top of page

O Nome da Rua

“O Nome da Rua” é um podcast que circula pelas ruas de Lisboa para descobrir, ou lembrar, quem lhes dá nome. Quem são estas pessoas, quando se decidiu que elas deveriam estar ali e o que fizeram para merecer a homenagem?

Episódios

Afonso_Costa_1917.jpg

Afonso Costa 

João Diogo Correia, Dezembro 2020

Foi um dos heróis da queda da Monarquia, liderou o Governo português por quatro vezes durante a I República, envolveu-se em várias batalhas, muitas delas físicas, fugiu de outras, e foi o primeiro chefe de Governo a ser preso, antes de Marcello Caetano e José Sócrates.

Depois da chegada da ditadura militar, exilou-se em Paris, onde se tornou militante contra o regime do Estado Novo de Oliveira Salazar, mas onde teve também um fim penoso, longe da família, que deixou de poder visitar após o início da Guerra Civil em Espanha.

É uma das grandes figuras do século XX português e tem o nome gravado numa Avenida no coração de Lisboa, onde está também uma escultura em sua homenagem.

Fotografia: Public domain, Wikimedia Commons (1917)

Virgínia Quaresma (Public domain, via Wi

Virgínia Quaresma 

João Diogo Correia, Novembro 2020

A vida desta mulher atravessou um século quase inteiro. Viu a implantação da República em Portugal, as ditaduras do Estado Novo portuguesa e brasileira, as duas Grandes Guerras Mundiais, a ditadura militar no Brasil, e foi por pouco que não viveu para contar o 25 de Abril português. A sua morte vem registada no jornal “A República” de 23 de outubro de 1973. Aos 90 anos, morria Virgínia Quaresma.

Sobre si própria, Virgínia escreveu um dia. “Ser feminista é a minha única carta de recomendação / O meu único mérito no mundo intelectual.”

Fotografia: Public domain, Wikimedia Commons

João Augusto dos Santos (Luís Grijó dos

João dos Santos

João Diogo Correia, Novembro 2020

João Augusto dos Santos foi médico, psicanalista, pedagogo e destacou-se por ter operado uma revolução no tratamento da doença mental em crianças. Fundou e co-fundou diversas instituições de forma a implementar as suas ideias.

Morreu em 1987, aos 74 anos, e deixou um legado que, passados mais de 30 anos, continua atual. Aos pais e educadores lembrou que “a educação não pode ser exclusivamente racional”. Às crianças e adolescentes, deixou dois conselhos: sonhar e pensar.

Fotografia: Luís Grijó dos Santos

bottom of page